Benefícios da meditação para o cérebro
- Tiago Dimer
- 17 de jun. de 2023
- 3 min de leitura
A Terapia da Flutuação é a melhor forma de atingir um nível adequado de meditação

Dentro da cápsula, sem as interferências exteriores, nossa mente entra em estado meditativo de uma forma inigualável. A meditação é uma ótima opção para reduzir nossos índices de estresse, que estão aumentando cada vez mais, devido ao ritmo acelerado dos dias de hoje. Ela estimula nossa autorregulação de estados emocionais, nos dá maior consciência e criatividade, pode aumentar o QI e estimula o sistema imunológico, entre muitas outras vantagens. Os efeitos dessa prática em nosso corpo e mente são cientificamente comprovados. Inclusive, a meditação é indicada como complemento em diversos tratamentos tradicionais.
Vamos conferir o que essa prática pode trazer de benefícios para o seu cérebro, segundo a ciência.
Meditação impede que seu cérebro envelheça
Um estudo da UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles) mostrou que pessoas que praticam a meditação regularmente apresentam um cérebro mais “preservado” e, portanto, mais jovem do que aqueles que não praticavam a meditação. Conforme dados divulgados pela pesquisa, os participantes que praticaram meditação por uma média de 20 anos tiveram maiores volumes de massa cinzenta no cérebro.
Funciona como um ansiolítico natural
Apenas alguns minutos de meditação podem reduzir o estresse e diminuir os efeitos da depressão. Um estudo realizado pela John Hopkins University, em 2014, mostrou que existe uma relação entre a meditação e a capacidade de reduzir os sintomas de depressão, ansiedade e dor. Esse estudo apontou que o impacto da meditação é semelhante ao dos medicamentos para tratar a depressão, pois meditação é uma forma de treinar o cérebro.
Em publicação destinada ao tema, no site Harvard Health Publishing, encontramos uma explicação interessante: “Descobriu-se que a meditação altera certas regiões do cérebro que estão especificamente ligadas à depressão. Por exemplo, os cientistas mostraram que o córtex pré-frontal medial (CPFM) torna-se hiperativo em pessoas deprimidas. O CPFM é frequentemente chamado de ‘centro do eu’, porque é onde você processa informações sobre si mesmo — como preocupações com o futuro e ruminações sobre o passado. Quando as pessoas ficam estressadas com a vida, o CPFM entra em ação. Outra região do cérebro associada à depressão é a amígdala, ou ‘centro do medo’. Essa é a parte do cérebro responsável pela resposta de luta ou fuga, que aciona as glândulas suprarrenais para liberar o hormônio do estresse — o cortisol — em resposta ao medo e ao perigo percebido. Essas duas regiões do cérebro trabalham umas com as outras para causar depressão. O centro do eu fica agitado, reagindo ao estresse e à ansiedade, e a resposta do centro do medo leva a um aumento nos níveis de cortisol, para combater um perigo que está apenas em sua mente. Pesquisas descobriram que a meditação ajuda a quebrar a conexão entre essas duas regiões do cérebro.”*
Técnicas de meditação podem ser usadas no combate à depressão e outros problemas de saúde. A meditação pode reduzir os sintomas da depressão, da ansiedade e dores físicas.
Muitas pessoas têm a ideia de que meditar é sentar e não fazer nada, mas isso não é verdade. A meditação é um treinamento mental para aumentar nossa consciência, além de ser uma excelente ferramenta para tratar os sintomas da depressão.
Meditar melhora a capacidade de aprendizagem e a memória
Em 2011, pesquisadores da Universidade de Harvard descobriram que a meditação pode efetivamente alterar a estrutura biológica do cérebro. O estudo mostrou que 8 semanas de meditação poderiam aumentar a espessura do hipocampo, área responsável pelo aprendizado e pela memória. Da mesma forma, houve uma tendência a diminuir o volume da amígdala, responsável pelo medo, ansiedade e estresse.
Favorece a concentração e capacidade cognitiva
Ter problemas de concentração e atenção não é apenas uma questão infantil. É um problema que afeta milhões de adultos em todo o mundo. Um estudo recente, realizado no Canadá, mostrou um interessante efeito da meditação: ela aumenta em cerca de 16% nossas capacidades de concentração na vida diária. De acordo com a pesquisa, ao praticar meditação pelo menos duas vezes por semana, aumentamos nossa concentração e capacidade de evitar distrações, melhorando nossa qualidade de vida.
Controlar vícios
Existem vários estudos que afirmam essa teoria. Um deles, realizado pela American Lung Society, mostrou que a meditação é ainda mais eficaz do que programas para parar de fumar e, além disso, a duração de seu efeito é ainda maior do que a dos tratamentos tradicionais. Isso pode se dar devido ao fato de que a meditação ajuda de alguma forma a “desconectar-se” desses hábitos. E tendo um estado mental e físico mais saudável, nos afastamos dos vícios.
Com informações de clinicadepsicologianodari.com.br








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